Páginas

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Sobre a Pós-Modernidade: Olhares de Zigmunt Bauman e Emmanuel


Nenhum de nós está imune aos efeitos do estilo de vida contemporâneo. Assim, convém refletir: qual o pano de fundo no qual os relacionamentos humanos ocorrem?

A liberdade pós-moderna permite tudo. Por certo, somente a efemeridade das coisas: tudo apresenta-se como disforme, fluido, impossível de constância e permanência - daí decorre o conceito de modernidade líquida de Bauman, sociólogo polonês.

As características do estilo de vida pós-moderno – contido na chamada de Era do Vazio por Lipovetsky, filósofo francês - pode nos ajudar a compreender onde estamos e porque agimos como agimos:

Trocas rápidas e instantâneas de informações;

- Mensagens curtas e muito fluxo. A objetividade é confundida com a superficialidade. Mais importante que a verdade e substância da informação, é a rapidez com que ele se dá na forma como ela se dá;

Produtos que quebram e são substituídos rapidamente;

- Consumismo. Em nível mais profundo, uma propensão ao descarte e uma tendência ao enjoar das coisas (e pessoas);

Produtos que não quebram e são substituídos rapidamente;

- Idem.

Relacionamentos descartáveis

- Segundo Bauman, a tendência por fazer escolhas de produtos que possam num curto período serem trocadas por outras mais atualizadas e mais promissoras, também influenciam o ritmo da busca por parceiros cada vez mais satisfatórios.

Distorção do real;

- Os meios de comunicação e reprodução da realidade não reproduzem o mundo de acordo com sua realidade de fato, “[...] eles o refazem à sua maneira, transformando-o num espetáculo”, segundo o filósofo Baudrillard e o comunicólogo Santos.

Assim vemos em perfis de Facebook situações cotidianas que parecem reportagens de revistas e espetáculos de tv, com fotos de festas, sorrisos, corpos esbeltos etc. Nosso caminho espiritual, nossos relacionamentos amorosos e nossas carreiras profissionais, se não forem transformados em espetáculo e propagados em redes sociais ou outros meios de comunicação, não tem “valor”.

Perda de substância do sujeito;

- Consequência dos elementos anteriores, diante da sociedade do descarte e do espetáculo, o sujeito se sente vazio e pressionado por esta "realidade" retratada a seguir estes padrões e avalia sua vida segundo estes critérios;

Individualismo

- A hipervalorização do Eu - por meio de objetos e liberdade para satisfação irrestrita dos desejos - e o recebimento constantemente informações de forma fragmentada, faz com que percamos a capacidade de enxergar o todo, assim, nos atemos ao nosso pequeno mundo de interesses “próprios” e ao curto prazo. Segundo relata o comunicólogo Jair Santos: “sugerindo ao individuo um ideal de consumo personalizado, ao massagear o narcisismo”.

Distorção da Moral

- A religião e a moral, são utilizadas de acordo com o interesse de cada um: são também produtos e servem para nos trazer satisfação, não um caminho a seguir. Assim, usamos e interpretamos a moral religiosa quando e da forma como convém. O importante é estarmos satisfeitos.

--- --- ---

Irmãos, não somos vítimas.
Somos protagonistas desse estilo de vida e maneira de olhar à vida, a nós mesmos e ao outro. Ninguém é o autor de estória de nossas vidas, além de nós mesmos.
Refletir, dissecar e encontrar nas “nossas” verdades, ilusões plantadas pela sociedade pós-moderna.
Emmanuel aborda o estilo de vida pós-moderno na mensagem “Segundo a carne”, presente no livro Pão Nosso:

“Porque, se viverdes segundo a carne, morrereis”.
Paulo (Romanos, 8:13)

“Para quem vive segundo a carne, isto é, de conformidade com os impulsos inferiores, a vida nada mais é do que uma série de acontecimentos vazios. Em todos os momentos, a insatisfação lhe será fantasma incessante. [...] não pode contar com a benção do amor, porquanto, [...] os laços afetivos são meros acidentes no mecanismo dos desejos eventuais. A dor, benfeitora quando bem refletiva, lhe é intolerável; a disciplina lhe é angustioso cárcere e o serviço aos semelhantes lhe é humilhação. Desditoso o homem que vive conforme a carne. Os conflitos de posse atormentam-lhe o coração [...] este fez questão de aumentar apetites e prazeres pela integração com o lado inferior da vida. Que poderá esperar após a morte do corpo, se não sepulcro, sombra e impossibilidade, dentro de uma noite cruel?”

Emmanuel

--- --- ---

Emmanuel e Bauman, cada um a sua maneira, abordam o que parece permear nosso estilo de vida.

Qual a saída?

O mundo pós-moderno nos oferece anseios que são que levam ao retorno do mesmo: é um correr atrás do próprio rabo, é voltar a um ponto onde já estivemos antes, é sofrer angústias já sofridas antes.

O pós-modernismo busca a intensificação das sensações e dos prazeres, mas sem jamais conhecer de fato aquilo que ele tanto almeja: a felicidade. Nas relações humanas as identidades são marcadas pelas incertezas. O casamento - e relacionamentos em geral - tem caráter de festividade (e espetáculo aos outros) do que compromisso entre pessoas que buscam uma vida em comum de amor e cuidado. Cada um siga segue seu rumo quando o amor perder o prazo de validade.

Sim, o Amor parece ter prazo de validade também em uma sociedade de consumo e descarte. Não somente a relação, mas o sentimento do “amor” entre duas pessoas.

A saída é darmos uma razão de ser à vida, diferente do que nos sugere o mundo pós-moderno: é termos um olhar mais profundo e menos superficial sobre tudo.

É necessário acendermos luz em nossas mentes e corações.

Encontrarmos nas “nossas” verdades, muitas ilusões plantadas pela sociedade pós-moderna.

A leitura edificante, a prática da oração e o exercício da caridade são excelentes ferramentas para nos trazer preenchimento ao vazio que sempre parece nos perseguir.

Deixamos aqui algumas perguntas para reflexão:

De onde vêm nossas crenças e anseios sobre como nossa vida deveria ser? Da TV? Das revistas? Das fotos e perfis alheios de redes sociais?

Como avaliamos o que tem valor em nossas vidas? Aquilo que se transforma em espetáculo passa a ser mais valorizado e símbolo de felicidade?

Que padrões se repetem em nossas vidas?

Por quê?

Irmão, irmã. Caso ao ler esse breve estudo, tenhas se sentido acusado, incomodado ou tocado de certa forma, ele cumpriu sua função: algo dentro de ti reconheceu uma verdade.

Com o tempo, com o abrandar do Ego, de nossas crenças arraigadas e emprestadas de outros tantos e com o surgimento de uma nova perspectiva da vida, vamos nos libertando desse ciclo auto-ilusório, nos aproximando mais de nós mesmos e não de nossas máscaras.

Nossas sombras vão se iluminando e no clarão da verdade que uma vez sentida no coração e na mente, perceberemos o que Jesus quis nos dizer quando a verdade nos libertará. Libertará do que?

De nossas crenças e padrões limitantes de vida, que não nos levam a lugar algum, a não ser ao mesmo de antes, nesse eterno retorno do mesmo.

A mudança se inicia por dentro: a Paz começa em nós.


p.s.: Para saber mais sobre pós-modernidade:

BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Tradução Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

BAUMAN, Z. Amor Líquido: Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos Tradução Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003

LIPOVETSKY, G. A era do vazio: ensaio sobre o individualismo contemporâneo. Tradução Miguel Serras Pereira e Ana Luísa Faria. Lisboa: Relógio d’água, 1989.

SANTOS, Jair Ferreira. O que é pós-moderno. São Paulo: Brasiliense, 2004


Texto retirado da fan page: https://www.facebook.com/PalavrasDeEmmanuel

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Sotaque das Mineiras por Carlos Drummond de Andrade

O sotaque das mineiras deveria ser ilegal, imoral ou engordar. Porque, se tudo que é bom tem um desses horríveis efeitos colaterais, como é que o falar lindo (das mineiras) ficou de fora?
Mineira deveria nascer com tarja preta avisando:
ouvi-la faz mal à saúde. Se uma mineira, falando mansinho, me pedir para assinar um contrato doando tudo que tenho, sou capaz de perguntar: só isso?
Assino achando que ela me faz um favor.
Eu sou suspeitíssimo. Confesso: esse sotaque me desarma. Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas.
Preferem abandoná-las no meio do caminho, não dizem:
pode parar, dizem: 'pó parar'.
Não dizem: onde eu estou?, dizem: 'ôncôtô'.
Os não-mineiros, ignorantes nas coisas de Minas, supõem, precipitada e levianamente, que os mineiros vivem lingüisticamente falando, apenas de uais, trens e sôs.
Digo-lhes que não(...)
Mineiras não usam o famosíssimo 'tudo bem'.
Sempre que duas mineiras se encontram, uma delas há de perguntar pra outra:
- 'Cê tá boa?'.
Para mim, isso é pleonasmo.
Perguntar para uma mineira se ela tá boa é desnecessário.
Há outras. (...)
- 'Aqui', não vou dar conta de chegar na hora, não.
Esse 'aqui' é outro que só tem aqui(...)
Que os mineiros não acabam as palavras, todo mundo sabe.
É um tal de 'bonitim', 'fechadim', e por aí vai.
Já me acostumei a ouvir:
- E aí, 'vão?'. Traduzo:
- E aí, vamos?
Não caia na besteira de esperar um 'vamos' completo de uma mineira.
Não ouvirá nunca.
Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a mineira.
Nada pessoal.
Aqui certas regras não entram.
São barradas pelas montanhas.
Por exemplo, em Minas, se você quiser falar que precisa ir a um lugar, vai dizer:
- Eu preciso 'de' ir.
Onde os mineiros arrumaram esse 'de', aí no meio, é uma boa pergunta.
Só não me perguntem. Mas que ele existe, existe(...)
Aqui em Minas ninguém precisa ir a lugar nenhum.
Entendam...
Você não precisa ir, você precisa 'de' ir.
Você não precisa viajar, você precisa 'de' viajar.
Se você chamar sua filha para acompanhá-la ao supermercado, ela reclamará:
- Ah, mãe, eu preciso 'de' ir?
No supermercado, o mineiro não faz muitas compras, ele compra um 'tanto de coisa'.
O supermercado não estará lotado, ele terá um 'tanto de gente'(...)
Entendeu?
Se, saindo do supermercado, a mineirinha vir um mendigo e ficar com pena, suspirará:
- 'Ai, gente, que dó'.
É provável que a essa altura o leitor já esteja apaixonado pelas mineiras(...)
Para uma mineira falar que algo é muitíssimo bom vai dizer:
- 'Ô, é sem noção'.
Entendeu?
É 'sem noção!
' Só não esqueça, por favor, o 'Ô' no começo, porque sem ele não dá para dar noção do tanto que algo é sem noção,
entendeu?
Capaz...
Se você propõe algo ela diz:
- 'Capaz'!!!
Vocês já ouviram esse 'capaz'?
É lindo(...)
Já ouviu o 'nem...?
' Completo ele fica:
- Ah, 'nem' (...)
A propósito, um mineiro não pergunta:
- Você não vai?
A pergunta, mineiramente falando, seria:
- 'Cê' não anima 'de' ir?
Tão simples.
O resto do Brasil complica tudo.
É, ué, cês dão umas volta pra falar os trem(...)
O plural, então, é um problema.
Um lindo problema, mas um problema.
Sou, não nego, suspeito.
Minha inclinação é para perdoar, com louvor, os deslizes vocabulares das mineiras.
Aliás, deslizes nada.
Só porque aqui a língua é outra, não quer dizer que a oficial esteja com a razão.
Se você, em conversa, falar:
- Ah, fui lá comprar umas coisas...
- 'Que' s coisa?' - ela retrucará.
O plural dá um pulo(...)
E se você acusar injustamente uma mineira, ela, chorosa,confidenciará:
- Ele pôs a culpa 'ni mim'.
A conjugação dos verbos tem lá seus mistérios, em Minas.
Ontem, uma senhora docemente me consolou:
'preocupa não, bobo!'.
E meus ouvidos, já acostumados às ingênuas conjugações mineiras, nem se espantam.
Talvez se espantassem se ouvissem um: 'não se preocupe', ou algo assim.
A fórmula mineira é sintética.
E diz tudo.
Até o tchau, em Minas, é personalizado.
Ninguém diz tchau pura e simplesmente.
Aqui se diz: 'tchau pro cê', 'tchau pro cês'.
É útil deixar claro o destinatário do tchau.
Então neh, as mineiras são trem bão demais sô....

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Detesto pessoas contidas, pessoas que tem medo de arriscar, pessoas que tem medo dos sentimentos e principalmente de senti-los, pessoas sem coragem de viver a vida intensamente.
Pessoas mornas. Pessoas superficiais e sem conteúdo. Pessoas que são apenas aparência. Pessoas rígidas e radiciais.
Pessoas comuns.
Gosto de pessoas diferentes.
Eu sou diferente!
Então me faça um favor?
Não me peça para ser igual, não me diga o que tenho que fazer pois irei fazer o que meu coração pedir.
Irei fazer o que sentir vontade e colocarei todo meu sentimento em tudo que eu fizer, senão não estarei sendo verdadeira comigo mesma e com meus sentimentos.
A pior coisa é enganar a si mesmo e tentar agradar o outro apenas para ter a aprovação, isso é estar indo contra você próprio.
Ser assim não é ser egoista, é ser original!
E o mundo está precisando de mais pessoas assim!
Andressa Pagano



Musica inspiração: People are Strange - The Doors

domingo, 22 de julho de 2012

As vezes achamos que o que está errado é sempre o que vem de fora e não conseguimos enxergar que o que está errado mesmo é o que está dentro da gente! O modo como enxergamos a vida, o modo como agimos com o outro, sempre nos julgamos certos e com esse pensamento ficamos cegos para poder enxergar o que se passa dentro de nós ! Se algo está errado, comece a enxergar o que tem dentro de vc que possa estar contribuindo para que tudo realmente sempre dê errado!!
 Andressa Pagano

terça-feira, 17 de julho de 2012

Ainda existe tantas pessoas materialistas que dão mais valor as coisas do que as pessoas, eles não sabem que estão mergulhados na ignorância da ilusão de um mundo transitório.
Desapego!
Andressa Pagano

segunda-feira, 16 de julho de 2012

"Para ser realmente LIVRE é necessário se libertar dos preconceitos e convenções que a sociedade impõe, e da culpa que sua mente cria."
Andressa Pagano

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Eu fico impressionada com algumas coisas que leio na internet, a mente humana realmente é muito complexa, as vezes é impossível entender o que se passa na cabeça das pessoas, mas de uma coisa eu não tenho duvidas: A humildade é uma qualidade muito difícil de se encontrar nos dias atuais.
Ser humilde não é se desvalorizar, ser humilde é ter consciência de todas as suas qualidades, mas é principalmente saber também que ninguém é inferior a você.
Mesmo sabendo que não somos iguais a ninguém, que cada pessoa tem sua própria percepção do mundo, e mesmo que você desaprove as atitudes do outro, pois elas não condizem com a suas, não podemos esquecer que existe uma palavra que se chama RESPEITO.
O certo e errado muitas vezes é baseado nas experiências pessoais de cada um, você não consegue transferir sua experiência de vida através de conselhos ou impondo sua verdade as pessoas, cada um acredita no que acha certo e não há nada que possamos fazer, pois a única coisa que você pode mudar é a sua maneira de enxergar a vida.
Abra sua mente, escute opiniões diferentes da sua, desapegue de preconceitos enraizados pela sociedade, se liberte dos Dogmas, seja maleável, pois isso não é ter falta de opinião própria, mas é ter humildade suficiente de aceitar a diversidade do mundo.
Andressa Pagano



terça-feira, 10 de julho de 2012

Ansiedade


As vezes por mais que tentamos controlar a ansiedade, existe dentro de nós uma vontade enorme que as coisas que desejamos aconteçam.
Esperar é uma palavra muito difícil nos dias atuais, onde tudo acontece muito rápido, porem temos que trabalhar nossa paciência para também não precipitarmos os fatos e não colocarmos tudo a perder.
Tudo tem seu tempo, mas temos de tomar cuidado também para não desperdiçar as oportunidades que batem nossa porta todos os dias, por ficar apenas esperando o tempo passar sem tomar alguma atitude.
Sermos realistas também ajuda a acalmar nossas aflições, devemos tentar analisar nossos desejos como quem está de fora e muitas vezes deixar os sentimentos de lado.
Apesar da vida ser muito imprevisível e sempre encontrarmos obstáculos no caminho, o importante é continuar seguindo em frente, mesmo sem saber para onde se vai.
No improviso do dia-a-dia, pode ser que aquilo que mais se deseja aconteça exatamente quando você menos esperar.
Então se acalme, esquece um pouco do que se quer e viva o presente.

Andressa Pagano

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Relacionamentos por Arnaldo Jabor

Sempre acho que namoro, casamento, romance, tem começo, meio e fim. Como tudo na vida.

Detesto quando escuto aquela conversa:
- Ah, terminei o namoro...
- Nossa, estavam juntos há tanto tempo...
- Cinco anos.... que pena... acabou...
- é... não deu certo...

Claro que deu! Deu certo durante cinco anos, só que acabou. E o bom da vida, é que você pode ter vários amores.

Não acredito em pessoas que se complementam. Acredito em pessoas que se somam.
Às vezes você não consegue nem dar cem por cento de você para você mesmo, como cobrar cem por cento do outro?
E não temos essa coisa completa.

Às vezes ela é fiel, mas é devagar na cama.
Às vezes ele é carinhoso, mas não é fiel.
Às vezes ele é atencioso, mas não é trabalhador.
Às vezes ela é muito bonita, mas não é sensível.
Tudo junto, não vamos encontrar.

Perceba qual o aspecto mais importante para você e invista nele.
Pele é um bicho traiçoeiro. Quando você tem pele com alguém, pode ser o papai com mamãe mais básico que é uma delícia.

E às vezes você tem aquele sexo acrobata, mas que não te impressiona...
Acho que o beijo é importante... e se o beijo bate... se joga... se não bate... mais um Martini, por favor... e vá dar uma volta.

Se ele ou ela não te quer mais, não force a barra. O outro tem o direito de não te querer.

Não brigue, não ligue, não dê pití. Se a pessoa tá com dúvidas, problema dela, cabe a você esperar... ou não.

Existe gente que precisa da ausência para querer a presença.
O ser humano não é absoluto.

Ele titubeia, tem dúvidas e medos, mas se a pessoa REALMENTE gostar, ela volta. Nada de drama.
Que graça tem alguém do seu lado sob pressão?

O legal é alguém que está com você, só por você. E vice-versa. Não fique com alguém por pena. Ou por medo da solidão. Nascemos sós. Morremos sós.

Nosso pensamento é nosso, não é compartilhado. E quando você acorda, a primeira impressão é sempre sua, seu olhar, seu pensamento.

Tem gente que pula de um romance para o outro. Que medo é este de se ver só, na sua própria companhia?

Gostar dói. Muitas vezes você vai sentir raiva, ciúmes, ódio, frustração... Faz parte. Você convive com outro ser, um outro mundo, um outro universo.

E nem sempre as coisas são como você gostaria que fosse... A pior coisa é gente que tem medo de se envolver.

Se alguém vier com este papo, corra, afinal você não é terapeuta. Se não quer se envolver, namore uma planta. É mais previsível.

Na vida e no amor, não temos garantias.
Nem toda pessoa que te convida para sair é para casar. Nem todo beijo é para romancear.
E nem todo sexo bom é para descartar... ou se apaixonar... ou se culpar...

Enfim...quem disse que ser adulto é fácil ????

Arnaldo Jabor